A primeira edição do happening no ano de 2011 contou com aproximadamente 50 pessoas entre convidados e equipe. Em relação às edições que ocorreram em 2010, Livro à Bolonhesa cresceu qualitativamente principalmente por dois motivos: a sua transmissão ao vivo na internet e a oficina ter iniciado o encontro, e não terminado, foi aconteceu nas edições anteriores.
Houve perguntas e comentários por parte dos internautas, lidos para os debatedores e respondidos em tempo real. Foram servidos 10kg de macarrão à bolonhesa, com carne e vegetariano e 20l de vinho.
Na oficina foram elaborados dois fanzines
, um dos oficineiros Germano Weiss e William Galdino e um coletivo dos oficinandos, ambos foram concebidos, montados, xerocados e distribuídos para o público presente. Um texto sobre a história e questões em torno do fanzine foi distribuído.
Solano Guedes de Miranda foi entrevistado na sequência e falou sobre sua carreira na literatura infanto juvenil e sobre seus planos como artista e sobre a interação com o público infantil em torno do tema preconceito/discriminação.
Marcelo reis
de Mello educador, poeta e editor; Solano Guedes de Miranda, escritor; e Ramon Mello, jornalista, ator e escritor participaram do debate. O preparo dos professores, a transformação do prazer pela leitura em obrigação, e a importância dos livros na vida cotidiana geraram controvérsias, e inquietas colocações do público, em sua maioria de artistas, professores, estudantes universitários e intelectuais.
Livro à Bolonhesa continua em 2011 transformando o biblioteca num lugar de efervescência cultural.
Os autores presentes deixaram livros de sua predileçã
o ou autoria que passam a integrar o acervo na Biblioteca do Sesc/Tijuca os livros A revolta das Vogais e a História dos 3 pontinhos de Solano Guedes de Miranda (Vieira & Lent), Vinis Mofados de Ramon Mello (Língua Geral) e O esquizoide: coração na boca de Rodrigo Souza Leão (Record).
Em outubro vem o próximo encontro acontecimento, que discutirá a arte pública, conto com a presença, participação e ousadia daqueles que ainda conseguem levantar da cadeira
fotos de Michelle Ludvichak
